quinta-feira, 9 de julho de 2009

CHOQUE PARTICIPA DAS COMEMORAÇÕES DOS 189 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SERGIPE,

Governador Marcelo Déda tendo ao fundo a Tropa de Choque

Sergipe comemora seus 189 anos de emancipação política nesta quarta-feira, 8. As festividades começaram logo pela manhã, quando o governador Marcelo Déda transferiu simbolicamente a capital do Estado para a cidade de São Cristóvão. Em seguida, aconteceu o desfile de tropas militares e uma missa em ação de graças pela emancipação. Os eventos foram realizados na Praça São Francisco, candidata a patrimônio da humanidade, com a participação dos governadores de Piauí, Wellington Dias, e de Pernambuco, Eduardo Campos, ambos homenageados com a mais alta comenda do Estado, a medalha do Mérito Aperipê.
Segundo o governador, transferir a sede do poder executivo estadual para São Cristóvão é uma forma de homenagear a primeira capital de Sergipe e a história do povo sergipano. “Resgatamos as raízes do povo sergipano. Nesta cidade, nós tivemos lançadas as sementes da sergipanidade. Eu costumo dizer que São Cristóvão é o berço de Sergipe, mas é patrimônio do mundo”, disse Marcelo Déda. Déda ainda afirmou a importância de resgatar as bases do passado para construir um futuro melhor. “Esta é uma data que faz com que nós nos lembremos da nossa história e, baseados nos exemplos do passado, construamos um caminho de progresso e de justiça social para o futuro. Foi de São Cristóvão que os sergipanos saíram para fundar o nosso estado, para sustentar a nossa cultura, as nossas tradições e as nossas lutas”, frisou o governador.
O menor estado do Brasil, apontou o governador, tem muito a comemorar. “Somos o primeiro lugar em IDH do Nordeste, em renda per capita, em índice de desenvolvimento infantil. Estamos com investimentos chegando a cada dia para gerar empregos para nossa gente. É um momento de muita felicidade porque Sergipe, embora pequeno, é um exemplo para o Brasil”, reiterou.
Após transferir a capital, o governador Marcelo Déda, o deputado estadual Mardoqueu Bodano, e o prefeito da cidade, Alex Rocha, hastearam as bandeiras do Brasil, de Sergipe e de São Cristóvão, respectivamente. Em seguida, o comandante da Polícia Militar, coronel José Carlos Pedroso, solicitou autorização do governador para que fossem iniciados os desfiles cívicos realizados pelo Batalhão de Choque, os 1º, 5º e 8º Batalhões da Polícia Militar, a Rádio Patrulha, a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), o Comando de Operações Especiais (COE), o Pelotão de Polícia Ambiental, além de frota de veículos e da cavalaria.
Missa
Celebrada na Igreja São Francisco pelo arcebispo de Aracaju, Dom Palmeira Lessa, a missa em ação de graças pela emancipação política de Sergipe contou com a participação do Coral Vozes da Vitória. O governador Marcelo Déda foi o responsável pela Leitura do Livro do Gênesis. Na procissão do ofertório, coube ao governador levar a âmbula, seguido do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, do prefeito Alex Rocha e da secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino.
“Essa missa em ação de graças homenageia a tradição católica do povo de Sergipe, registra o papel de Igreja na edificação desse Estado e congrega os corações sergipanos para que, juntos, agradeçamos a Deus pela trajetória de nosso estado. Não apenas o estado emancipado nesses 189 anos, mas também anterior à nossa emancipação. Que nessa missa sejam expressos nosso pleito de gratidão ao Criador e nossas homenagens a todos os sergipanos, desde os primeiros habitantes que ajudaram a construir Sergipe”, proferiu o governador durante os ritos finais.
Durante seu sermão, o arcebispo reafirmou a importância de celebrar a data. “Estamos resgatando a memória. É uma data que precisa ser lembrada pelos jovens sergipanos para que eles conheçam a sua história e conhecendo a história de luta do seu povo saibam a importância que tem a liberdade”, lembrou.
União
Durante a celebração, o governador lembrou que era importante pedir pelo Nordeste e pelo Brasil. “Faço uma oração especial também pelo povo do Piauí, governado pelo meu companheiro Wellington Dias. O Piauí que é uma terra tão pródiga, sofrida, mas valente. Quero também pedir pelo povo de Pernambuco, terra de Frei Caneca, da beleza cultural, terra do frevo. Quero na pessoa do governador Eduardo Campos desejar felicidades ao povo pernambucano”, desejou Marcelo Déda.
Para o governador, Pernambuco e Piauí também contam com líderes que ajudam a construir um novo Nordeste. “Juntos, estamos construindo uma nova região. Eduardo e Wellington são lideranças políticas renovadores. São homens da nossa geração que estão transformando a vida do seu povo, mas que estão unidos com os demais governadores do Nordeste para transformar a nossa região”.
Eduardo Campos afirmou que Marcelo Déda, assim como os novos governadores nordestinos, pensa na união. “Visualizamos o Nordeste como um todo. O que é importante para Sergipe tem o apoio de Pernambuco e vice-versa. Eu acho que essa marca da nossa geração, desse momento bonito que o Nordeste vive, enterrando as velhas brigas e oligarquias e plantando um futuro de desenvolvimento e integração nordestina”, destacou.
Já o piauiense Wellington Dias disse que a união está também nas causas dos outros estados. “Nós, por exemplo, apoiamos o reconhecimento de São Cristóvão como patrimônio da Humanidade. Sabemos que é uma cidade importante não só para Sergipe, mas para o Brasil e para o mundo”, disse o governador do Piauí.
PresençasPrestigiaram as atividades o vice-governador Belivaldo Chagas, o deputado federal Iran Barbosa, os deputados estaduais Vanderlê Correia e Armando Batalha, o presidente do Tribunal de Contas de Sergipe, Reinaldo Moura, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cézar Britto, o reitor da Universidade Federal de Sergipe, Josué dos Passos Subrinho, o vice-reitor da UFS, Angêlo Antoniolli, o vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos, o presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju, Emanuel Nascimento, e a primeira-dama de Pernambuco, Renta Campos.
Também acompanharam a missa os secretários de Estado da Casa Civil, Oliveira Júnior, da Saúde, Rogério Carvalho, da Comunicação Social, Carlos Cauê, da Administração, Jorge Alberto, da Fazenda, João Andrade, do Meio Ambiente, Márcio Macedo, de Governo, Jorge Araújo, de Desenvolvimento Econômico, Jorge Santana, do Trabalho, José Sobral, o presidente do Banese, Saumíneo Nascimento, e o controlador-geral do Estado, Adinelson Alves.