Revoltada com a libertação dos dois suspeitos de participarem do assassinato do segurança Ivo Batista Santos, 24 anos, a população realizou uma manifestação na noite dessa quinta-feira (10) em frente a 2ª Delegacia Metropolitana, depois o grupo seguiu para a frente da casa de um dos suspeitos, mesmo local onde a vítima estava sendo velada.
Policiais do Batalhão de Choque precisaram ser acionados para evitar tumulto na rua Sete de Setembro, bairro Getúlio Vargas. Indignados os moradores pediam justiça. De acordo com o auxiliar de cartório Emanuel Silva, a população não quer que o crime fique impune. "Estamos revoltados porque ele foi preso a tarde e em menos de quatro horas foi solto. Pessoas viram os dois correndo no calçadão logo depois do crime e denunciaram para a polícia, agora o delegado diz que não tem provas", declarou.
Diante da manifestação da comunidade o suspeito precisou ser retirado de sua residência sob escolta policial. Foi preciso que homens do Batalhão de Choque fizessem um corredor por onde o suspeito passou até a viatura.
Segundo o delegado Joel Ferreira, as investigações comprovaram que um dos suspeitos estava trabalhando na hora do crime. "Eles fora trazidos por policiais, pois pessoas teriam conhecido a dupla, mas aqui na delegacia investigamos e o álibi de um deles fechou", declarou o delegado que ressaltou. "As câmeras de segurança mostraram que ele estava no trabalho e o outro suspeito havia sido trazido por ser amigo do primeiro e por ter características semelhantes com os autores do crime. Não há provas concretas", afirmou Joel.
O delegado também informou que nenhuma testemunha reconheceu a dupla, por isso eles foram liberados. Por causa da manifestação a polícia decidiu, por medida de segurança, retirar o suspeito da rua onde mora. "Ele não está preso, apenas encaminhamos para uma de nossas unidades para proteção até que ele possa ser remanejado", revelou.
Assalto
A vítima foi assassinada a tiros após tentar evitar um assalto em uma loja de bijouterias na rua Santo Amaro, centro da cidade.
Fonte: Atalaia Agora
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