domingo, 23 de agosto de 2015

POLICIAL FEMININA É DESTAQUE NO ESTÁGIO DE OPERAÇÕES DE CHOQUE DA PM.


Foco, vibração e muita força de vontade. Com estes ingredientes, 22 policiais militares concluíram na tarde desta sexta-feira, 21, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) a primeira etapa do Estágio de Operações de Choque. O curso, que pretende nivelar os conhecimentos de policiais que já integram o Batalhão de Choque, ocorreu em duas semanas, com atividades práticas voltadas para o aperfeiçoamento da tropa. Os alunos não sabiam que era o final do estágio e levaram uma surpresa.


Na oportunidade, o coronel Maurício da Cunha Iunes, comandante geral da PM, destacou a importância desse tipo de atividade. “A realização de qualquer curso na Polícia Militar é de vital importância para a qualificação do policial. Para uma tropa como o Batalhão de Choque, isso tem um significado maior porque é uma tropa especializada e nós temos sempre a intenção de prestar um serviço de melhor qualidade. O curso prepara, se houver necessidade, para o confronto nas ações que são inerentes ao Batalhão de Choque. A sociedade ganha na prestação de um serviço melhor, porque nossos policias estão mais preparados e qualificados”, comentou o oficial.


O tenente-coronel Carlos Rolemberg, comandante do Batalhão de Choque, frisou que essa foi a primeira parte de policiais treinados no nivelamento da tropa e que outros cursos vão ocorrer. “Essa é a primeira das quatro etapas que temos por meta fechar até o final do ano de passar todo o Batalhão de Choque por um processo de capacitação intensiva atualizando nas técnicas de controle de distúrbios de multidões, distúrbios civis, agentes químicos, patrulhamento, abordagens e ações tão difíceis que são inerentes ao Batalhão de Choque. Nós começamos há dez dias esse estágio, com 105 horas de instrução, inclusive passando por estande de tiro, operando com agentes químicos, granadas, munições não-letais. São 22 homens, entre eles uma policial feminina e também um neurocirurgião que é capitão da Polícia Militar. É importante inserir o Corpo Médico em nossas atividades, tanto para a saúde dos policias como para o cidadão”, explicou.


Para o capitão Carlos Augusto, coordenador do estágio, as atividades foram de alto nível. “O estágio começou com 25 alunos, sendo que três não tiveram condições de continuar. Estamos concluindo com 22 alunos, os quais passaram por duas semanas de atividades técnicas e táticas, das 6h30 às 19h, com alguns dias ocorrendo pela noite e madrugada. Tudo dependia do nível da instrução que o estágio necessitava. Nosso objetivo é nivelar o conhecimento entre todos os policiais que fazem parte do Batalhão de Choque. O curso teve as etapas policial e técnicas, voltadas para as operações de Choque”, relatou.

Destaque do curso


O destaque do curso foi a policial Verônica, soldado da Polícia Militar que atua no Batalhão de Choque e que terminou em primeiro lugar no estágio. “Sempre tive muita vontade de trabalhar nesse Batalhão e a oportunidade surgiu recentemente. Agradeço a meu marido, que sempre me apoia, e a meus colegas de trabalho. Acredito que é importante o policial estar em constante treinamento”, comemorou a soldado Verônica, ao destacar que tem muito orgulho de fazer parte desta unidade operacional especializada. O segundo lugar do curso foi o major Flávio Arthur, seguido do soldado Carlos Alberto Rocha Santos, que ficou em terceira colocação. Os três primeiros colocados receberam premiação. Ainda durante a solenidade de encerramento, houve concessão de medalha a policiais que tinham 10 e 20 anos de serviço na instituição.

Treinamento constante


O tenente-coronel Rolemberg destacou que a tropa de Choque está em constante treinamento e preparada para as missões que chegarem. “O homem é o principal meio de ação das missões de Choque. Dessa maneira, nós priorizamos o policial. Realizamos atividades físicas todos os dias, a menos que tenhamos um acionamento extraordinário. Temos acompanhamento médico intenso, inclusive fazendo exames de rotina com a tropa. O treinamento não pode parar”, concluiu o comandante do Batalhão de Choque.

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