Com o fim da rebelião no presídio de Nossa Senhora da Glória, o Pelotão de Choque da Polícia Militar ocupou a unidade e, na revista, encontrou uma granada de efeito moral [arma não letal] e um carregador de fuzil. Durante a revista as mulheres de detentos se revoltaram especulando a possibilidade de haver confronto e espancamentos generalizados contra os presidiários na parte interna do presídio.
Os dois agentes penitenciários, que permaneceram reféns durante toda a rebelião, foram libertados e atendidos em uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu). Eles passam bem, e apenas estão abalados psicologicamente, segundo avaliação do secretário de Justiça e Cidadania, Benedito Figueiredo.
Vendo a ambulância partindo com os agentes, as companheiras de detentos que se concentravam na porta do presídio se revoltaram atirando pedras contra os policiais militares que faziam segurança na parte externa e também contra o veículo, especulando que na unidade do Samu havia detentos feridos, fruto de um suposto confronto. No entanto, a situação estava tranquila na parte interna do presídio, conforme assegurou o coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar.
Na ala onde os rebelados permaneceram, a equipe do Batalhão de Choque não encontrou aparelhos de telefonia móvel. Mas a polícia acredita que eles estejam de posse desses telefones. “Há ainda uma ala que ainda não foi revistada e eles jogaram material, vamos fazer revista para ver se encontramos alguma coisa no telhado ou em outro local”, explica o coronel Iunes.
Fonte: Infonet (Cássia Santana)
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