domingo, 25 de abril de 2010

POLICIAIS MILITARES REALIZAM VISITA AO CENTRO DE ONCOLOGIA INFANTIL DO HUSE.

Com o objetivo homenagear os profissionais de segurança pública pela passagem da data comemorativa ao patrono das corporações policiais do Brasil, o alferes Tiradentes, policiais militares lotados no Comando de Operações Especiais (COE), Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Grupo Tático Aéreo (GTA) realizaram uma visita ao Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), na manhã de terça-feira, 21. Participaram ainda da visita três policiais civis lotadas no Complexo de Operações Policiais Especiais (COPE), que trabalham em parceria com o COE.

O convite partiu da diretora do Centro de Oncologia da unidade de saúde, a Dra. Ruth Andrade, e faz parte do projeto “Dia das Polícias Militar e Civil na Oncologia do Huse”. Atualmente, 130 crianças e adolescentes estão recebendo tratamento naquele centro.

Durante a visita, os militares mostraram equipamentos de proteção utilizados no dia a dia e explicaram às crianças e a seus pais como é desenvolvido o trabalho das unidades especializadas da corporação. Os policiais ainda percorreram todas as alas do Centro e, ao término da visita, cerca de 30 crianças puderam passear no veículo de Resgate de Reféns do COE e no veículo de gerenciamento de crises do BPChq, dentro da área interna do hospital.

O Major Fernando Góes, Comandante do Grupo Tático Aéreo falou da importância da integração entre a Polícia Militar e a sociedade, ressaltando os benefícios de ações como estas para o crescimento pessoal do militar. “Uma visita como esta que tivemos chega a ser mais gratificantes para os policiais do que para as próprias crianças”, avaliou o major.

A Dra. Ruth explicou que o tratamento de um paciente com câncer não é fácil: “Sessões de quimioterapia são intercaladas com enjôos, tonturas e fraqueza. Além do mal estar físico, o paciente tem que lidar com o trauma e o estigma da doença”, explicou Rute. De acordo com a médica, a situação piora quando o paciente é uma criança. “Durante o processo de cura, ela fica fragilizada, não consegue brincar e, às vezes, pode até interromper os estudos. Por isso, qualquer ação para a melhora da auto-estima e do ânimo da criança já é animadora e deve ser incentivada pelos familiares e pela equipe médica”, destacou a diretora do Centro de Oncologia, que agradeceu a visita dos policiais e ratificou o orgulho que tem pelos policiais do Estado de Sergipe.

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