País: Estados Unidos
Inventor: Eugene Stoner
Data de projecto: 1957
Tempo em serviço: 1958-até o presente
Calibre: 5.56 × 45 mm
Cadência de tiro: 800 tiros/min
Velocidade de saída do projétil: 975 m/s
Alcance eficaz: 550 m
Peso: 2,27 - 3,39kg
O FN FAL ( Fusil Automatique Leger – Fuzil Automático Leve ), é um dos desenhos de fuzil militar mais famosos e usados no mundo, Desenvolvido pela empresa belga Fabrique Nationale, é fabricado pelo menos em 10 países, incluindo o Brasil. Seus dias de serviço estão no fim, mas ainda é amplamente utilizado em muitas partes do mundo, principalmente no Brasil. A história do FAL começou perto de 1946, quando a FN começou a desenvolver um novo fuzil de assalto. Usando o cartucho intermediário alemão 7,92X33mm, o projeto foi liderado pela equipe de Dieudonne Saive , que ao mesmo tempo trabalhou no fuzil SAFN-49. Portanto não surpreende que ambos sejam mecanicamente bem semelhantes. Em finais de 1940 os engenheiros belga forma a Inglaterra e passaram usar o cartucho britânico 208 (7,43x43mm) que também é um cartucho intermediário, mas de desenvolvimento melhor. Em 1950 o engenheiros belgas e ingleses criaram um protótipo em formato bullpup o EM-2 esses fuzis foram testados pelo exército americano, esses protótipo impressionaram muito os americanos, mas a idéia de se usar um cartucho intermediário não era muito bem compreendida pelos americanos, que ainda usavam fuzis semi-automáticos, os Garand M1 em calibre 30.06 e .308 Winchester e insistiram para que a OTAN padroniza-se o cartucho de alta potencia T65/ 7,62x51mm similar ao .308 em 1953-1954. A FN modificou o FAL por causa dessa padronização, os primeiros FAL’s 7,62 estavam prontos na Bélgica em 1953, mas a Bélgica não foi o primeiro pais a aprovar o FAL como fuzil padrão o país que provavelmente aprovou-o foi o Canadá, com ligeiras modificações sobre o nome C1, em 1955 os canadenses começaram a produzir os fuzis C1 e C2, esse ultimo uma versão com cano pesado, conhecido no Brasil, como FAP, em 1957 o exercito inglês seguiu o exemplo canadense e adotou o FAL com o nome L1A1, que eram fornecidos normalmente com miras ópticas de 4x. Em seguida foi a Áustria sobre o nome Stg.58 fabricado pela Steyr. O FAL foi adotado pelo exercito brasileiro em 1964.
Varias versões do FAL também foram aprovadas na Turquia, Austrália, Israel, África do Sul, Alemanha ocidental e vários outros paises. O sucesso do FAL poderia ser maior ainda se a FN tivesse vendido os direitos de produção do FAL para a Alemanha ocidental, onde era conhecido como G-1, mas a FN rejeitou o pedido, por isso a Alemanha que comprou os direitos do CETME espanhol, com algumas modificações a Hecler & Hock criou o H&K G3, o mais notável rival do FAL.
A única deficiência do FAL é que em Fogo automático, pois os tiros se espalham muito, mas independente disso, o FAL é um dos fuzis mais conhecidos, confiáveis e precisos, ele é um pouco sensível a areia fina e a poeira, mas é uma grande arma. Os únicos paises que ainda produzem o FAL são o Brasil que fabricado pela Imbel sobre o código M964 e surpreendentemente os EUA onde uma seria de empresas privadas fabricam diversas versões e kit de peças recém-fabricadas, a maioria desses FAL’s são limitados a fogo semi-automático e disponíveis apenas para o mercado civil. O FAL é operado a gás, possui um seletor de fogo de três posições segurança, semi-automático e fogo completamente automático é alimentado por carregador, Usa um pistão de gás, alocado acima do cano, o pistão tem sua própria mola de recuperação, Após o disparo o gás empurra o pistão faz um rápido toque no transportador do ferrolho, o resto da operação é dado apenas pela inércia do conjunto do ferrolho, possui ainda um regulador de gás para que ele possa ser facilmente adaptado para as diversas condições ambientais, ou para o lançamento de granadas de bocal de forma segura. O sistema de trancamento do ferrolho utiliza uma cabeça de trancamento basculante com isso a parte traseira encosta-se na caixa da culatra que era feita, inicialmente, em aço forjado, mas em 1973 afim de reduzir o custo de produção começou-se a testa vários tipos de metal na fabricação da caixa da culatra, afim de se reduzir o custo de produção e o peso, mas sua fabricação ficou presa ao aço usinado por causa de seu sistema basculante que encosta na caixa da culatra.
País: Bélgica
Inventor: Dieudonne Saive e Ernest Vervier
Data de projeto: 1947-1953
Período de produção: 1953-até o presente.
Tempo em serviço: 1953—até o prresente.
Calibre: 7,62 mm NATO
Operação: Acção direta de gases sobre êmbolo(pistão)
Cadência de tiro: 650-700 tpm
Velocidade de saída do projétil: 850 m/s
Alcance eficaz: 900 m
Peso: 4,93 kg (FAL)6 kg (FALO/FAP)
Comprimento total: 1,10m
Alimentação: carregador de 20 tiros
Miras: alça e ponto de mira
Inventor: Dieudonne Saive e Ernest Vervier
Data de projeto: 1947-1953
Período de produção: 1953-até o presente.
Tempo em serviço: 1953—até o prresente.
Calibre: 7,62 mm NATO
Operação: Acção direta de gases sobre êmbolo(pistão)
Cadência de tiro: 650-700 tpm
Velocidade de saída do projétil: 850 m/s
Alcance eficaz: 900 m
Peso: 4,93 kg (FAL)6 kg (FALO/FAP)
Comprimento total: 1,10m
Alimentação: carregador de 20 tiros
Miras: alça e ponto de mira
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